Na tumultuada sessão da Câmara desta terça-feira (3), que apreciou o projeto de contratações emergenciais da Prefeitura, a Comissão de Finanças da Casa apresentou pedido de informações ao governo municipal. Apesar do parecer favorável à aprovação, a Comissão fez ressalva, questionando o comprometimento do orçamento frente à Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece que a folha de pagamento do município não pode exceder a 54% da receita corrente líquida. Membro da Comissão, o vereador Cau Dias acredita que exista distorção nos números, uma vez que o gasto com pessoal da Prefeitura atingiu patamar de 46%, conforme balanço apresentado recentemente, portanto, abaixo do limite estabelecido pela lei, o que permitiria a realização de concurso público. “Entendemos que o projeto tinha que ser aprovado por se tratar da educação, embora tenha sido colocado em cima da hora, no início do ano letivo. Mas queremos melhores informações, por isso a ressalva”, disse.