terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Arinos pede ajuda


Nesta terça-feira (23), a Câmara de Vereadores recebeu, para o uso da tribuna popular, o Presidente da Associação de Moradores do Bairro Arinos, Antônio Audino, para expor os problemas da comunidade.

Com a presença da comunidade no plenário do Legislativo Municipal, Audino disse que havido sido solicitada cópia do Plano de Investimento do Orçamento Participativo, através de ofício, ao executivo municipal. Dado esse não fornecido pela Secretaria Municipal de Relações Comunitárias até a presente data. Porém, informou que é de conhecimento público, que foram destinados, mais de R$ 800.000,00 para compra da área, regularização fundiária e saneamento básico. Situação ainda indefinida para preocupação dos moradores.

O vereador Cau Dias (PT) já há algum tempo vêem acompanhando os problemas do bairro Arinos. Inclusive, foi Cau que intermediou, ano passo, uma reunião junto ao Departamento Municipal de Habitação da Cidade – DEMHAB para verificar a situação de regularização da área. Na tribuna, o vereador elogiou a presença dos moradores: “Parabenizo a comunidade por ter se mobilizado e vindo até aqui reivindicar soluções paras suas dificuldades”.

Outra inquietação da comunidade é a escassez de estrutura do bairro. Para uso de energia elétrica, são realizadas emendas de fios, conhecidas com “gatos” ou “gambiarras”, onde, muitas das vezes, ocorrem quedas de luz, e até, sobrecarga elétrica, danificando objetos elétricos e eletrônicos de muitas famílias.

“Peço a todos os vereadores, que assumiram um compromisso com toda a comunidade gravataiense, que nos ajude a ter o que nos é por direito: saneamento básico, água e energia elétrica. Apesar de não estar no plano de obras de 2010, esta comunidade tem urgência em ser atendida”, discorreu, de forma emocionada, Antonio Audino.

A comunidade surgiu no final dos anos 90, através de uma ocupação na área de propriedade da antiga Cerâmica Estela, que deu origem aos conglomerados habitacionais urbanos, nomeados Tom Jobim e Arinos, que fazem divisa com RS 118, Morada do Vale II e Águas Claras. Hoje residem mais de 300 famílias e, em torno, de 500 crianças, de 0 a 10 anos.

Fotos: Antonio Audino e comunidade